domingo, 24 de agosto de 2008

(Nolan:)

Protejam suas crianças.
Protejam as minhas crianças.
Protejam a criança que eu sou.
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As pessoas ficam mais tristes conforme envelhecem e percebem que o mundo não é cor de rosa como pensavam, ou ficam mais felizes por aprenderem a dar valor a pequenas alegrias?

Eu aprendi a estar sempre próximo das pessoas, sem me aproximar demais.
Quando você não é feliz, você aprende a observar melhor as pessoas antes de vomitar sua história em cima delas.

- Algumas pessoas sabem parecer compreensivas quando são, apenas, hipócritas.
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Eu estive pensando, e acho que o que ,realmente, une as pessoas são os problemas;
Você pode conversar com alguém que ouça as mesmas músicas que você...
Pode falar sobre filmes com aquele seu colega cinéfilo...
Mas só vai realmente se identificar com alguém que tenha os mesmos problemas que você.
Seus amigos serão os que conseguem entender os seus problemas a ponto de te apoiarem por mais que você pareça superficial, e que você não pareça tão triste quanto diz que é.

Eu tenho amigos.
Eu tenho apoio.
Por mais que ,anteriormente, eu tenha dito que não tenho apoio, eu tenho.

E todas as brigas só me fazem perceber que eu preciso deles mais do que da minha própria pele.
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Os amores do passado não morrem.
Você só aprende a conviver com eles sem que eles o machuquem.

É impossível esquecer alguém que você, realmente, tenha amado.
O que você pode fazer é lutar pra que aquilo te traga lembranças boas em vez de vontades suicidas.

Meus amores não me assombram mais.
Eles moram dentro de mim.

E, por mais que não pareça, isso é muito bom.
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Eu não estou triste.
Não como eu pensei que estaria.

Eu tenho sido muito menos estúpido.
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Beijos e boa noite.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

(Nolan:)

Esqueci de citar a grande representação de toda a integração escolar.
A formatura.
A festa da formatura.
Paga.

Não vou.

(Nolan:)

3 X 0, Argentina.
Mil perdões, mas, BEM FEITO. O Brasil tava cantando vitória cedo demais.
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Eu ia ver se tinha algo do Nietzsche na biblioteca da escola, afinal, é o básico da filosofia, né.
Mas esqueci.
Na saída eu to sempre seco pra fumar e esqueço.

Não li, praticamente, nada dele. Só uma coisinhas e achei tudo otimo.
Ler não é a minha praia.
Sou assumidamente ignorante (h).

Só o que já me dispus a ler, mesmo, foi Nelson Rodrigues.
Mas cinema sempre me atraiu mais.
Eu não preciso imaginar, já tá tudo criado (h).
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Eu quero fim de semana logo.
Preciso beber e dormir.

A escola resolveu colocar a gincana pra sábado e domingo.

Eu passo a porra da semana, com todas as aulas chatas, esperando pelos meus momentos de descanso, aí me vem essa gincana.

Quer dizer...
Vá a merda, né.

Eu não pretendo comparecer.

Nolan - "Pra que serve está merda de gincana?"
Pessoa - "Integração das pessoas do colégio. E eles doam as coisas pra caridade."

Por Deus,
Eu não quero integração nenhuma com ninguém.
Tampouco me interessa a caridade.

Porque você tem que comprar a blusa, e comprar mais num sei o que, e mais dinheiro pra num sei o que lá.
A minha condição financeira não me permite ser altruísta.

"Conhece a expressão 'Não tenho dinheiro.'? É muito usada por pessoas da minha classe social!"
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Hoje, na escola, vimos um documentário sobre a vida na favela.
Me identifiquei.

Beijo.


Veredicto: Gosto de todas as musicas da Martha Wainwright

domingo, 17 de agosto de 2008

(Nolan:)

Meu cachorro comeu o braço do sofá.
Acredite se quiser.
Depois de comer as revistas e elas serem escondidas...
Depois de comer a agenda da minha mãe e a nova ser escondida...
Depois de rasgar o próprio saco de ração e ele ser escondido...
O maldito resolveu comer O BRAÇO DO SOFÁ.
Um sofá estofado a pouco tempo.
(E o sofá não foi escondido)

Moro com 4 cachorros.
Sou alérgico a pelo de cachorro.
Mas acho que a gente se acostuma.
Cada um que veio pra cá me dava muitas coceiras, depois passa. O único que, agora, me incomoda é o mais recente.
Além de comer sofás, ele também me dá coceira.

Acho que tudo nessa vida, há uma hora em que você se acostuma.
E não importa o quanto digam "Mas você não pode se acomodar e aceitar o que é ruim.".
Você se acostuma.
Pois bem se sabe, que a desgraça não vem desacompanhada. A tristeza procura companhia.
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Apesar de tudo que eu escrevo parecer muito triste e amargurado, meu fim de semana foi bem divertido e alcoólico.

Nada de novo. Mas divertido.
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Gente, Nietzsche me entenderia. Com certeza.

Hoje eu estava falando com a Wendy como algumas pessoas me tratam como se eu não fosse compreensivo. Eu sou.
“Falando francamente, por vezes, é necessário nos irritarmos para que as coisas corram bem.”
Por Deus, há limites.
E eu não trato ninguém mal. Não com más intenções.
Mas...
“Esquecer não é uma simples vis inertiae [força inercial], como crêem os superficiais, mas uma força inibidora ativa, positiva.”
E eu preciso estar motivado.

Algo que muito me cansa, é quando me dizem "Mas isso vai passar, você não sabe porque é novo.".
Ser novo não me torna estúpido.
“É necessária a ferrugem: não basta ser afiado! Senão dizem sempre de ti: ‘É muito novo!’”
Eu posso pensar e apresentar minha própria opinião com coerência, mesmo sendo novo, não?

A pouco tempo eu era considerado, por um alguém, a pessoa mais falsa do mundo.
Falso?
Eu não finjo amar ninguém. Nem odiar ninguém.
Eu só amo, ou odeio, de verdade.
Minhas opiniões foram sempre muito abertas.
“Toda moral admite ações intencionalmente prejudiciais em caso de legitima defesa”.
Alguém me ataca. Eu viro o jogo.
Eu não chamo isso de má intenção.
Chamo de legitima defesa.

Enfim, ele me entenderia.
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Estou cansado.
As vezes acho que se me dessem uma martelada não pareceria tão agressivo quanto parece.

Deus deve ter um mandamento contra isso.
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Foi uma pena não ter ido a sessão de jogatina.
Mas eu tinha motivos validos.
da próxima vez espero ir.

Thank You and Good Nigh.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

(Nolan:)

É clichê demais dizer que, quando você está bem, vem alguma coisa pra te derrubar?
É.

Mas digo.

Tem uma hora em que você percebe que você não tem apoio nenhum.
E que a culpa é sua.
Pela forma como você se comportou durante tanto tempo.

As pessoas não são más.
Se você não demonstra que precisa de algo, porque elas te dariam?

E isso não é, necessariamente, ruim.
Você é (ou finge ser) auto-suficiente o tempo todo, porque é preciso.
Mas, talvez, você pudesse ter sido um pouco sensível, em algumas poucas situações.
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Dizer que eu não tenho apoio não é dizer que eu não tenho amigos.
Eu tenho.
E eles tem um papel muito importante na minha vida.

Mas eu esperava algo.

E talvez eu não saiba o que eu espero.

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A algum tempo atrás eu dizia (acreditando que era verdade): "Eu cuidei tanto dos problemas dos outros que esqueci de cuidar de mim."

Talvez eu não tenha cuidado de ninguém.

Eu gostava de pensar que eu tinha um papel significativo na vida das pessoas que me cercavam.

Talvez eu não tivesse.

Muitos talvez.
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Os dois últimos dias foram bons.
Eu tinha esquecido meus problemas, meus complexos.

Eu estava, realmente, bem.

Hoje não.
Hoje eu estou de péssimo humor.

Normalmente, eu consigo estar mal e disfarçar.
Hoje é o tipo de dia em que eu não conseguiria.

Ainda bem que estive só em casa.
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Oh, Father. I have sinned.

(Nolan:)

Não fui a aula.

E até onde eu sei fiquei de castigo por isso.

Talvez faça sentido.

Mas, não acordar não é algo que eu faça de propostito, pensando "Não vou acordar só de sacanagem!".

Talvez não seja muito justo.

Mau humor.

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Pensei que o blog também fosse meu, e que eu tivesse a liberdade de colocar nele o poema ou a música que eu quisesse.
Ninguém é obrigado a ler, e pode, simplesmente, ignorar. Não?

domingo, 10 de agosto de 2008

(Nolan:)

É, eu dei um tapa no Lorenzo.
Num posso dizer que foi sem querer, mas era pra ser um tapinha e não um tapão.
Aí ele levantou e saiu, eu fui atrás dele, pedi desculpas decentemente e ele voltou.
Eu fiquei com raiva, mas não tenho o direito de bater em ninguém;
E, realmente, me arrependo de ter batido nele.

Hoje é dia dos pais.
O Meu morreu.
Minha mente bloqueou todas as lembranças sobre ele.
Ou seja, dos 5 anos pra trás eu não lembro de nada, e se não fossem as fotos eu nem saberia qual a cara dele.

Então hoje contarei da minha infância, as partes que eu lembro.
Porque eu era (e sou) pobre.
E eu e Wendy achamos minha infância pobre muito engraçada.

Tudo começou com a nossa conversa sobre aqueles sprays pra cabelo, que deixavam o cabelo colorido.
Brega.
Ninguém que pense usaria aquilo.

Eu adorava.

Então...
Eu morava em São Gonçalo.
Nada contra São Gonçalo, mas só pela cidade dá pra ter uma noção das condições de vida.

Morava entre dois morros, de facções diferentes.
Uma vez um morro invadiu o outro, e expulsou os moradores.
Tudo de muito bom gosto.

Como eu só morei lá até os 10 anos, não tive convivência nenhuma com essa parte podre da cidade.
Eu morava feliz dentro do condomínio, e achava que a vida era aquilo ali, mesmo. E era ótimo.
Pobreza não é sinonimo de infelicidade, definitivamente.

Minha cama (um beliche, que era dividido com minha irmã mais velha) era feito sob encomenda pra poder caber no quarto, que era realmente minúsculo.

Havia um quitandinha (sim, tinha uma placa escrito "Quitandinha" nela), que era onde comprávamos doces.
Éramos muitas crianças então conseguíamos um dinherinho.

Tentamos (eu e minha irmã) vender doces uma vez, mas morávamos no quinto andar, e não havia elevador.
Ninguém ia lá comprar.
Comemos tudo.

Sem contar minha busca desesperada por um óculos com a lente colorida, como era moda na época.

Pra nós, até um óculos de lentes coloridas, de 5 reais, era algo maravilhoso.

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A Wendy, esses dias, estava me contando sobre a infância dela, com todos os brinquedos caríssimos.
Eu tinha, quando criança, um brinquedo.
Um palhaço feito com um travesseiro.
O Lhalhaço.
Que foi passado da minha prima pra minha irmã, e da minha irmã pra mim, e de mim pra minha outra irmã.
Não o mesmo, mas clones do original, que foi se desfazendo com o tempo.

Eu tinha muitos amigos, mais do que muitas crianças riquinhas.
Pobres são muito mais sociaveis e divertidos.

Eu sempre fui muito afeminado, e é normal que crianças sofram preconceito nessa situação, principalmente morando em um lugar como o que eu morava, entre favelas.
Mas, curiosamente, eu não me lembro desse sofrimento.
Não me lembro de grandes desgraças e de eu querer me matar.
Acho que isso não aconteceu. Não sei.

Éramos todos crianças cheias de problemas. Mas éramos TÃO felizes.
Tinha quem o pai batesse na mãe.
Tinha quem a mãe fosse prostituta.
Tinha quem a mãe fosse louca.
Tinha quem não tivesse mãe.
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É, não ficou engraçado.

Mas foi a fase mais feliz da minha vida.
Naquela época, eu não me olhava no espelho de tempos em tempos só pra dizer "Essa não é uma boa fase pra mim."

As fases nunca eram ruins.
E não pareciam que iam acabar.

Mas acabaram.

E agora a vida é mais difícil.
Menos pobre e mais difícil;

Acho que é mais fácil não ter nada a perder.

"Bom, pode ser que nunca seja ou tenha um marido
Pode ser que nunca tenha ou segure um filho
Você aprenderá como é perder tudo
Nós somos acordos temporários"

terça-feira, 5 de agosto de 2008

(Nolan:)

Mil perdões a Senhora-Pontuação.

Bj.

(Nolan:)

Eu não assinei, mas "Pontuação" = Nolan.

(E quem procura pornografia no Google?

Isso é normal?
Só eu que acho arriscado?)




.
Aulas chatas, eu durmo. Fim.

Beijo.

(Nolan:) Don't blame your mom...

Daí que eu perdi 40gb de arquivos de audio e video.

Minha mãe foi entrar num site porno descoberto numa pesquisa pelo Google.

Entrou Virus. E perdi tudo,

Lindissimo.

Perdi masi de 4000 musicas, Shows, Filmes (a maioria bastante dificeis de achar) e discografias que eu demorei 3 meses pra conseguir completar.




Isso faz umas 3 semanas, eu acho.

Já estou com 1.433 musicas.



Foda (h)

domingo, 3 de agosto de 2008

(Nolan:) He invents a charm to be invisible.

Sim, aulas amanhã;

E com a minha pobreza cronica, eu não tenho grana nem pra metodos suicidas;
Então reaproveitarei o banquinho e as cordas da Wendy.

Serio, gente.

(Nolan:) I wanted a cheap way to get inside your head. And not a cheap way to get inside your bed.

Esse post é uma homenagem a minha estupidez.

Assim que eu me sinto: Absolutamente estupido.
Estupido por me preocupar demais. Porque suportar demais. E por querer demais.

Sabe quando algo te faz mal, mas você não é forte o bastante pra, simplesmente, parar?

Estragou o meu humor. Da noite toda.
E eu sei que as pessoas não são, necessáriamente más. Nem vingativas.
Como eu me deixo abalar por tão pouco?

Uma pessoa com o ar de auto-suficiencia que eu passo, não deveria já ter superado?

Resumo:
Once upon a time...
Eu tinha um namorado.
Nós ficamos 2 meses antes de eu fazer o pedido de namoro.
Ele aceitou.
Uma semana depois ele veio com uma mentira pra tentar me fazer afastar.
(uma pausa, pra explicar que eu sou aquele tipo de pessoa que junta tudo de ruim, e vai acumulando até explodir)
Eu chorei.
Ele disse "Não importa o que pensam, ficaremos juntos."

Bullshit.

Ele, na verdade, já sabia que queria estra com outro, e já planejava me deixar.
Mas então, PRA QUE A MENTIRA?
Porque ele era inexperiente? Sim.
Mas você acha que na hora a minha dor aceitava isso como desculpa?
(Perdoem o drama)

Enfim, ele me enganou, e me largou.

E eu, como babaca que sou. Continuei tendo uma otima relação com ele.
Ele me engana. Eu passo por cima. E ainda quero um pouco de consideração?
Eu, realmente, quero demais.

E mais, como babaca que, como citado acima, sou, agora ouço os comentarios dele de como ama o namorado pelo qual ele me largou.

Tá, minha gente, essa história aconteceu a um ano atrás.

Mas com todos os comentarios de "Como meu namorado me ama" você acha que dá pra esquecer?
NOT.

Esse post é só pra eu me lembrar, sempre, de como eu sou burro.

Enfim...
Eu gosto do meu ex, ele é um bom amigo.
E nada vai mudar.
Mas eu tenho que me lembrar sempre, de como sou eu que deixa a situação sair do controle, e de como a burrada é minha também.


Sobre ontem...
Mau humor extremo.
A Wendy também me excluiu bastante. (Porque ela ficou andando com meu ex, o qual eu não podia estar perto sem ouvir "Ai to com saudade dele".)
Mas também não quero que ela deixe de se divertir por causa do meu mau humor.

Deus nos ajude.

Thank you and Good Night.

Nolan.

sábado, 2 de agosto de 2008

(Nolan:) Make me go oh-eh-oh

Eu vinha toda linda, loira e japonesa escrever sobre hipocrisia.
E sobre como tem gente que me irrita. E faz merda e é completamente dissimulado e ainda me joga a culpa.
Mas
foda-se.

A festa ontem foi O-T-E-M-A.
Toda aquela palhaçada de rancor não vingou, mas
foda-se também.
Me diverti horrores, então tá
ótimo.

Ignorar a
Wendy? N-O-T.
Ela estava tratando de outros assuntos.

Aí eu fiquei lá secando o
Carlos, .
Apesar de respeitar a opção sexual dele tanto quanto ele respeita a minha, ele é gostoso, e eu sequei mesmo (h)

Passei o
piru?
nada,
menine.
Eu, a personificação do bom comportamento, obviamente, me comportei muito bem.
Juro.

Tipos, eu peguei a
Wendy, porque nós nos pegamos e pronto. Peguei a menina fofinha, porque ela era fofinha, queria me pegar, então pronto. E Peguei uma menina que é eu chamo de minha esposa, então nem precisa explicar, .

Eu super que esperava barraco. Mas, se num rolou num rolou.
Pra mim
tava muito bom.
Acordei de ressaca, vendendo até meus pentelhos por uma coca-cola e um cigarro.

Eu também queria muito ir na social que vai ter hoje.
Mas se a
Wendy teve que pagar a minha parte ontem, como eu teria dinheiro hoje?
To pobre, fim.

Thank you and good night.




sexta-feira, 1 de agosto de 2008

(Nolan:) Bullshit!

Se tem uma coisa que me irrita, é a prepotência ,que algumas pessoas tem, ao achar que podem inventar que outras pessoas disseram algo, sem que essa informação vá ser checada por quem a recebe.
Eu não sou o pilar brasileiro da honestidade, mas por favor, se vai criar um intriga, que faça isso com o mínimo de coerência.

A história:

Tem um garoto, que estuda comigo, que dá umas festinhas interessantes. Bem particulares (E eu tenho de admitir minha preferência por eventos fechados). As quais eu acho bem divertidas;
Nessas “sociais” existem, basicamente, dois grupos: As pessoas de Cabo Frio e as de Búzios.
Estamos de férias, e nós, de Cabo frio, esperávamos que uma dessas sociais pudesse melhorar um pouco o clima entediante das férias nessa cidade pacata.

O cara que faz as sociais viajou por um tempo. Quando fazia poucos dias que ele tinha voltado, nós ficamos sabendo que ele tinha dado uma festinha e não tinha nos convidado.
Não que isso seja o fim do mundo. Ele não tem a obrigação de nos convidar pra nada. Mas nos sentimos excluídos mesmo assim.
Daí que veio um amigo nosso no MSN dizer que o garoto (o que dá as sociais) tinha ligado pra ele, e chamado ELE, com todo um ar de “ele liga pra mim, Ô babaca”.
Eu, como quem num quer nada, fui perguntar a ele quais eram os reais motivos do cara ter excluído a gente e blá.

Aí ele disse que era por causa da Wendy (a outra pessoa que postará juntinho comigo aqui \o).
O cara-das-sociais namorou com a Wendy a 3 décadas atrás, e, supostamente ele ainda teria ressentimentos do que aconteceu no fim do namoro e tals.
Mas não apenas isso, disse que o cara-das-sociais tinha nos excluído porque a Wendy homossexualizava tudo. Se você conhesse a Wendy, você entenderia porque isso é cômico.
Ela pegou uma garota, uma vez, em uma social. E agora ela a grande homossexualizadora das sociais. Bullshit.
Eu também peguei um garoto uma vez numa social dessas; E eu sou descaradamente gay.
Mas eu homossexualizo? Not. Quem homossexualiza é a Wendy.
E o garoto já é bem conhecido pela não-veracidade da quase tudo que ele conta.

Eu repassei a conversa pra Wendy, e pra mais uma amiga e ficamos discutindo sobre o que o garoto do MSN tinha nos dito.
Ficamos todos bem putos, lógico.
E fomos tirar satisfações com o cara-das-sociais, que desmentiu tudo, disse que era tudo um monte de merda inventada pelo garoto do MSN, que por sua vez, era, na verdade, muito amigo do cara-das-sociais.

Enfim... nós estamos fazendo outra social e o cara-das-sociais, como demonstração de que ele não está excluindo ninguém, e que só não teve tempo de nos chamar, também vai.
O garoto do MSN também.
Todos estamos putos.
E eu dou um dos meus rins pra ver o que vai acontecer.

(Sim, os nomes são falsos. Apesar de não termos dignidade, temos família e somos menores.)