quinta-feira, 25 de setembro de 2008

(Nolan:)

Gente, eu não morri.

Apenas aconteceram coisas demais.
Mais do que eu seria capaz de explicar, então preferi esperar a poeira baixar.

Foi meu aniversário dia 13.
Entre pontos altos e baixos, foi bom.

Eu fiquei triste alguns dias.
Mas as coisas acontecem porque tem que acontecer, ou talvez pensar assim doa menos em todos, e fim.
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Agora estou feliz.
Tenho estado esses dias.

O motivo é particular o bastante para eu me recusar a escrever sobre, no momento.

Nem, tampouco, eu saberia descrever a sensação.
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Posso parar de fingir que eu não sou vulnerável?
Obrigado.
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Eu tenho medo.
Sempre soube que tinha.
Todos tem.
Eu só não sabia do que.

Eu não tenho medo da morte.
Morrer parece fácil.
Eu tenho medo de prolonga-la.
De definhar.

Eu tenho medo da solidão.

Eu, antes, não sabia.
Tudo era normal, amando ou não amando, gostando ou não gostando, odiando ou não odiando, estava tudo lá.
Existe uma conexão.
Mas eu pensei: "Talvez isso um dia acabe!"

E agora tenho medo,
muito medo.

Medo de perder.
Medo de não ser o bastante bom pras pessoas que realmente me dão valor.

E eu espero poder ser tudo de melhor pra quem merece.
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Que nada mais escorra por entre os meus dedos!

Obrigado e Boa Tarde.

3 comentários:

Leire disse...

Que seja feita vossa vontade;

porque a melhor coisa que tem é te ligar e quando atender, sentir que você tá bem, mesmo.

Anônimo disse...

*-*

Barbara D. disse...

.Até que enfim, você atualiza.
Queria te ver logo.
E sim, tenha medo. Eu tenho medo de errar, falhar.
Quem tem medo corre menos riscos de se machucar, por conhecer a sí mesmo.
Ah! E tenho medo de ladeiras, também.