(Nolan;)

Eu não faço nada por mim mesmo.

Ela disse, e eu acreditei.

Provavelmente não faça, mesmo.
Provavelmente qualquer das minhas tristezas sejam culpa minha.
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A pobreza não me assusta.

Mas quando seu telefone está cortado.
E sua internet está indo pelo mesmo caminho.
Se não é o fundo do poço, eu não quero saber como é lá.
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Eu também sou limitado.
O que você esperava?

É demais pra mim.
Eu não sou seu médico.

Me dê bastante ar puro.
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A nova filosofia é dar atribuições ao sexo.
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"O amor é fogo. Mas se vai aquecer seu coração, ou incendiar a sua casa, você não poderá dizer." - Joan Crawford.


A Não ser que tente.
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Papi, exorciza-me.


Boa tarde.

(Nolan:)

Gente, eu não morri.

Apenas aconteceram coisas demais.
Mais do que eu seria capaz de explicar, então preferi esperar a poeira baixar.

Foi meu aniversário dia 13.
Entre pontos altos e baixos, foi bom.

Eu fiquei triste alguns dias.
Mas as coisas acontecem porque tem que acontecer, ou talvez pensar assim doa menos em todos, e fim.
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Agora estou feliz.
Tenho estado esses dias.

O motivo é particular o bastante para eu me recusar a escrever sobre, no momento.

Nem, tampouco, eu saberia descrever a sensação.
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Posso parar de fingir que eu não sou vulnerável?
Obrigado.
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Eu tenho medo.
Sempre soube que tinha.
Todos tem.
Eu só não sabia do que.

Eu não tenho medo da morte.
Morrer parece fácil.
Eu tenho medo de prolonga-la.
De definhar.

Eu tenho medo da solidão.

Eu, antes, não sabia.
Tudo era normal, amando ou não amando, gostando ou não gostando, odiando ou não odiando, estava tudo lá.
Existe uma conexão.
Mas eu pensei: "Talvez isso um dia acabe!"

E agora tenho medo,
muito medo.

Medo de perder.
Medo de não ser o bastante bom pras pessoas que realmente me dão valor.

E eu espero poder ser tudo de melhor pra quem merece.
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Que nada mais escorra por entre os meus dedos!

Obrigado e Boa Tarde.

(Nolan:)

Se outra alma tocasse a sua, como a sua tocava a minha há não muito tempo.
Se toda a esperança me fugisse, como você parece querer.

Eu gostaria de um aviso.
Um palavra.

Pra que eu fosse até ele,
e dissesse:
"Aceite toda a minha felicidade."

Osso por osso,
um esqueleto de confiança.

Me perdoe por perder a fé em mim mesmo.

Eu não tenho nada porque não o tenho.

(Nolan:)

Parada do Orgulho Gay nesse domingo.

Orgulho do que?
Da homossexualidade?

As pessoas não deveriam se orgulhar de seus grandes feito?
Que grande feito é ser gay?

Não entendo como as pessoas possam se definir tanto pela sexualidade.
Como possam se unir como se fossem uma outra raça lutando pelos seus direito.

Homossexual não é raça.

.

A homossexualidade não pode ser a maior característica de uma personalidade.

"- O que você é?
- Gay."

Não existe.

Ser ou não ser gay é apenas uma pequena parte de tudo de grandioso que uma pessoa pode ser.

Não se define uma pessoa por "Dar o cu" ou "Comer uma buceta"!

Limitado demais.
Cansativo.
E estúpido.

Eu não sinto orgulho.
Eu não sou um militante contra o preconceito.

Quem não gosta de algo, não gosta e pronto.

Deve-se lutar pela pacifica convivencia entre todos.
Mas existe um limite.

Militantes são irritantes.
Querendo sempre mais direitos.
As pessoas são diferentes nos seus conceitos e nas suas ações.

Antes as feministas lutavam pra que a mulher tivesse uma vida decente.
Hoje querem transforma-la num macho mal acabado.

Elas querem tudo.

Exatamente como os gays.

É uma rebelião.
Uma dominação.

E isso ajuda na "cura" ao preconceito?
Quem sou eu pra dizer?
Mas me parece que não.

Eu sou a favor da integração social, sim.
Não dá definição por sexo.

Cansei de "precisamos lutar", "temos que conseguir".
Não precisamos nada.
Não temos nada.

Eu sou gay.
Eu não luto por nada.
E quero viver minha vida em paz.

Fim.

(Nolan:)

Agradeço as, no máximo, 10 pessoas que lêem este blog.
Comentem meus posts, mesmo.
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Gente eu não sei ter apego a coisas.
Não sei.

Pensei, e percebi.
Não sou apegado a quase nada que não sejam pessoas.

Por exemplo:
Eu gosto do meu celular.
Mas gosto da funcionalidade dele.
Gosto de poder ser achado, e estar comunicável.
Mas não sou nem um pouco apegado a esse aparelho.
Se eu puder ter outro com a mesma funcionalidade, otimo.

Têm pessoas que se apegam a coisas, mesmo.

É o chamado valor sentimental.
Eu dou valor sentimental a pessoas, não a coisas.

Mesmo presentes.
Gosto de presentes funcionais.
Que me sirvam pra algo.

Mas aquele objeto não vai representar a pessoa na minha vida.
A própria pessoa vai representar ela mesma, se é que me faço entender.

.

Minha mãe, por problemas financeiros, resolveu que seria necessária a venda da casa em que moramos.
Então minha irmã se desesperou.
"Como podem vender a casa em que passamos por tantas coisas juntos?"

Vendendo.
Se chama Mercado Imobiliário.

Essa casa não me faz diferença.
Me faz diferença não morar na rua.
Me faria diferença me separar dos meus amigos.
Mas, visto que, nos mudaríamos pra alguma outra casa, provavelmente menor, mas na mesma cidade, que que tem vender essa casa?

Não dou todo esse valor a espaços ou objetos.
E, na verdade, nem sequer entendo quem dá.

Eu gosto de pessoas. Calor humano.
Enquanto houver em quem me apoiar, eu deixo o amor aos objetos pra quem não tem mais o que amar.
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Peguei, na biblioteca da escola, um livro chamado "Enciclopédia contemporânea de psicologia e relações humanas".

Uma bosta.

Fui ler todo empolgado:
Parapsicologia.
Metpsíquica.
Telepatia.
Espiritismo.

Psicologia e relações humanas na biblioteca da escola se resumem ao estudo da paranormalidade.
Puta que o pariu.

(E, claro, não consegui encaixar o "Espiritismo" no tema de "Psicologia e relações humanas.")

Merda.

Se fosse pra ler esse tipo de livro, leria Zibia Gasparetto que pelo menos faz umas capas bonitinhas em nome do espírito Lucius.
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Meu aniversário em menos de duas semanas.

O que isso quer dizer?
Exatamente, vou beber algo decente.

É pra isso que serve fazer aniversário.

.

Esse ano preciso fazer uma exigência que sempre quis fazer.

Por tudo que lhes é mais sagrado, NÃO ME CANTEM PARABÉNS;

Gente, o parabéns tem o único objetivo de envergonhar o aniversariante.
Quase degradante, eu diria.

Quem me aparecer cantando parabéns com aquela cara de "tá ficando velhinho *.*" vai acabar inconsciente no fundo da piscina;

É serio.
Tenho dito.
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Beijos, e boa noite.